Sobre mim

Sou educomunicadora formada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), social media e produtora de conteúdo. Tenho experiência em planejamento e organização de eventos, projetos, campanhas e em comunicação voltada para o engajamento político e fortalecimento dos direitos humanos. Atualmente, sou comunicadora de duas iniciativas: o projeto Gênero e Educação da Ação Educativa, uma organização de direitos humanos que atua nos campos da cultura, juventude e educação, e o Sexuality Policy Watch, um fórum global composto por pesquisadoras e ativistas de diferentes países e regiões, que desenvolvem estudos, debates e pesquisas sobre políticas de sexualidade. Como comunicadora, busco atuar em projetos comprometidos com a valorização da diversidade, da criatividade e da mobilização coletiva.

A Educomunicação é um campo interdisciplinar que integra educação e comunicação, com o objetivo de criar ecossistemas comunicativos nos espaços educativos, promovendo o empoderamento e o desenvolvimento crítico das pessoas. Ela utiliza recursos pedagógicos e comunicativos para incentivar a reflexão, a cidadania, o engajamento e a participação ativa.

As práticas baseadas na educomunicação buscam pensar soluções ou caminhos para uma comunicação mais democrática, inclusiva e transformadora, valorizando a troca de saberes, o diálogo e a construção coletiva de conhecimento. Ela é fundamental para a promoção dos direitos humanos e contribui para a formação de indivíduos e comunidades, reconhecendo e despertando suas potencialidades.

Acredito no poder da comunicação como uma ferramenta de transformação. Sou uma profissional comprometida com a criação de espaços mais inclusivos e transformadores. Minha experiência na Ação Educativa e em outros espaços de cultura consolidou minha atuação na área, fortalecendo minha capacidade de articulação, planejamento e execução de projetos.

Em junho e julho de 2024, a Ação Educativa promoveu o ciclo formativo “Interseccionalidade em Ação”. Organizado em três dias, o ciclo contou com a participação da socióloga Patricia Hill Collins, uma das mais influentes teóricas do pensamento feminista negro.

Além de apoiar a comunicação e a logística do evento — incluindo a produção da identidade visual de materiais impressos, o diálogo com fornecedores e construção da metodologia do ciclo —, também realizei as facilitações gráficas de cada encontro. Veja o vídeo do último encontro!

O gênero tem permanecido no centro das atenções da sociedade nos últimos anos: por um lado, com o crescimento e a visibilidade dos ativismos; por outro, com a disseminação do pânico moral e da censura por grupos extremistas. Como esse contexto tem afetado a educação e de que forma as políticas educacionais podem contribuir para a promoção dos direitos humanos?

Buscando contribuir com esse debate, a Ação Educativa, o Geledés – Instituto da Mulher Negra, a Fundação Carlos Chagas, a Faculdade de Educação da USP e o coletivo Professores contra o Escola Sem Partido desenvolveram coletivamente uma pesquisa sobre gênero nas políticas educacionais.

O Seminário Gênero e Políticas Educacionais foi realizado para apresentar os dados preliminares da pesquisa. Contribuí na estruturação da programação e coordenei a logística e a comunicação do evento, colaborando com ideias para a identidade visual. Também fui responsável pela reserva de espaço no Centro MariAntônia da USP, pela interlocução com fornecedores, convidadas(os), participantes, equipes e pelo time de audiovisual.

Recentemente, tenho produzido conteúdos para as redes sociais do Sexuality Policy Watch (SPW), um fórum global composto por pesquisadoras e ativistas de diferentes países e regiões, que desenvolvem estudos, debates e pesquisas sobre políticas de sexualidade.

Sou responsável por organizar e produzir os conteúdos do @sxpolitics (a conta institucional) e do @opequenodicionario, um projeto do SPW em parceria com uma rede de pesquisadores e linguistas. A partir de uma publicação, a iniciativa busca explicar, de forma simples e dinâmica, como algumas expressões foram criadas e são usadas politicamente — em geral, como categorias de acusação.

Realizado em 2022 coletivamente pelas organizações que compõem a Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil, o projeto envolveu diferentes iniciativas para fortalecer a participação política e o direito de meninas à educação de qualidade. A Rede realizou campanhas para incentivar garotas a emitirem o título de eleitor e promoveu formações sobre direitos humanos, gênero e raça. Ao final do processo, um grupo de jovens se reuniu para produzir um manifesto com as principais demandas para a educação no Brasil.

O projeto contou com o apoio do Fundo Malala. Participei da interlocução com o grupo de jovens no planejamento da iniciativa, apoiei na construção da metodologia dos encontros formativos, acompanhei o processo criativo das meninas participantes e organizei a logística da viagem da Rede para o lançamento do Manifesto #MeninasDecidem

Assista a reportagem!

A Semana Educom é um evento realizado anualmente no curso de Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Na sua edição de 2019, fiz parte da comissão organizadora, que elegeu como tema "Direiros Humanos e Educomunicação: Fundamentos de uma prática transformadora"

Atuei na logística e na comunicação do evento. Apoei a formulação da progrmação, realizei a edição de materiais para as redes sociais e a mobilização que garantiu a participação de estudantes da Universidade de São Paulo. Além dsso, fiz a mediação da mesa “Nunca me sonharam: Qual Jovem Pode Sonhar?”, realizada no dia 9 de agosto de 2019

A cada ano, o projeto Gênero e Educação da Ação Educativa realiza o Edital Igualdade de Gênero na Educação Básica. O edital busca reunir propostas de planos de aula, sequências didáticas, práticas positivas e relatos de experiências de educadores sobre a abordagem de gênero e direitos humanos nas escolas. As propostas são organizadas em um banco de planos online e gratuito.

Participo do planejamento, organização, execução e revisão de propostas e inscrições desde o seu lançamento, em 2020. Três edições foram realizadas até o momento, com a participação de mais de 450 educadores e coletivos. Também apoio na comunicação, em diálogo com as equipes, para a divulgação da iniciativa e realizo articulações com entidades e parceiros estratégicos para promover o edital. Além disso, já atuei na mediação de mesas e na formação sobre a iniciativa.